Cultura Fragmentada
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Falar em cultura é citar as mais variadas expressões de um povo em seus hábitos antigos e atuais. É lembrar do fazedor de arte, o artista. Com suas peripécias na música, na dança, no teatro, artesanato e nas artes visuais. A cultura produz o orgulho e a satisfação de ser quem é. Ela inflama em todas as castas da sociedade sem se importar em qual parte da pirâmide estar.
Pois bem! Mas como a cultura artística sobrevive?
Ela respira nos artistas escondidos e nos amantes da cultura que não tem acesso aos eventos ricos existentes nas grandes cidades. Ela reage a falta de acesso da população acontecendo nos becos, nas esquinas, nas ruas escondidas. E surge de onde menos se espera, que é nos ambientes esquecidos pelo governo, como se ali ninguém tivesse direito a degustar um bom espetáculo cultural.
Muitos acham que a cultura só é relevante para quem é rico, estudado e intelectual. Enganam-se! A cultura artística é para todos assistirem e para todos praticarem. Pois é daí que o artista nato surge e busca viver de arte.
Porém, o incentivo a cultura por parte do governo só chega a poucos (amigos, amigos dos amigos ou amigos dos amigos dos amigos). A maioria dos artistas natos ganham migalhas do governo e tem a sorte por vezes de ter a ajuda do povo. Enquanto alguns poucos pegam milhões e se gabam disso, os outros ficam a ver navios.
Nesses fragmentos culturais, vemos que aos poucos os governantes sufocam e matam a cultura artística, determinando que só uma pequena parcela artística tenha ganhos e que poucos entusiastas da cultura tenham acesso aos espetáculos.
É necessário quebrar esse mal e garantir que a arte chegue a todos e que todos possam fazer a sua arte e fazer ela chegar ao povo.
Wilton Augusto de Almeida, redator.
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